A produtora de celulose Fibria informou hoje (25) que decidiu reduzir ritmo de produção em suas fábricas em Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS), como consequência da greve dos caminhoneiros, que entrou em seu oitavo dia.
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A Fibria, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, afirmou que “até o momento” não precisou parar nenhuma de suas três fábricas no Brasil, que além de Jacareí e Três Lagoas incluem Aracruz, no Espírito Santo.
“A empresa vem efetuando ajustes operacionais em função da dificuldade de recebimento de insumos e combustíveis e de transporte dos seus produtos”, afirmou a empresa em comunicado à imprensa.
A Fibria não deu detalhes sobre a redução no ritmo de produção. A fábrica em Jacareí tem capacidade para 1,1 milhão de toneladas de celulose por ano e em Três Lagoas são 3,25 milhões de toneladas de capacidade.
A companhia está em processo de aprovação de autoridades para a integração de seus negócios com a rival Suzano Papel e Celuose. Mais cedo, a Suzano informou que paralisou produção no Brasil em decorrência da greve dos caminhoneiros.
As ações da Fibria encerraram em alta de 0,3%, enquanto os papéis da Suzano tiveram valorização de 1,6%. O Ibovespa teve queda de 4,5%.