A Fujifilm Holdings planeja processar a Xerox em breve, alegando que a empresa norte-americana de copiadoras não tem direito legal de rescindir unilateralmente a fusão entre as duas empresas de US$ 6,1 bilhões, disse hoje (18) um alto executivo da Fujifilm.
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“Nós estamos no momento conversando com advogados sobre o cronograma para ingressar com o processo e planejamos ir ao tribunal assim que possível”, disse o vice-presidente de operações da Fujifilm, Kenji Sukeno, em um comunicado sobre o balanço.
Em janeiro, Fujifilm e Xerox acertaram um acordo complexo para unir a Xerox à joint venture asiática de 56 anos Fuji Xerox e dar o controle à Fujifilm.
A Xerox desistiu do negócio esta semana em um acordo com os investidores ativistas Carl Icahn e Darwin Deason, que se opunham ao negócio dizendo que ele subvalorizava a empresa norte-americana.
O acordo também levou o presidente-executivo da Xerox, Jeff Jacobson, principal arquiteto da operação, e outros cinco diretores a se demitirem. John Visentin, contratado por Icahn para auxiliar em sua campanha contra a Xerox, substituiu Jacobson.
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Sukeno disse que a Fujifilm vai mostrar por meio do litígio que a Xerox não tem direito legal de interromper o acordo de forma unilateral e que o acordo é de interesse dos acionistas da Xerox.
Ele também disse que, se o novo conselho de administração da Xerox fizer novas propostas, a empresa japonesa vai considerá-las apenas quando elas forem benéficas aos acionistas da Fujifilm”.
“Nós não precisamos de pressa para fechar esse acordo. Nós não estamos limitados pelo tempo”, disse ele.
Porta-vozes da Xerox não foram localizados imediatamente para comentar.