A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que teve lucro líquido de R$ 1,486 bilhão no primeiro trimestre, um salto ante o lucro de R$ 118 milhões um ano antes, amparado na atualização do valor justo das ações da Usiminas que passaram a ser registradas no resultado.
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O resultado operacional da CSN medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 1,242 bilhão de janeiro a março, recuo de 7% ante um ano antes.
A receita líquida somou R$ 5,07 bilhões de janeiro a março, incremento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a CSN nesta segunda-feira (14).
A divisão de siderurgia respondeu por 67,5% da receita líquida do período, somando R4 3,674 bilhões, alta de 20% ante um ano antes devido, principalmente, ao aumento de volume comercializado no mercado interno e ao maior preço médio do aço comercializado no Brasil e no exterior.
Já a área de mineração representou 21,2% do total da receita líquida, com R$ 1,152 bilhão, pouco abaixo do de igual período do ano anterior, de R$ 1,174 bilhão.
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No primeiro trimestre, a dívida líquida ajustada da empresa era 4% maior do que 12 meses antes, de R$ 26,5 bilhões. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida ajustada e Ebitda ajustado subiu para 5,82 vezes, ante 5,45 vezes um ano antes.
Segundo a empresa, o aumento na alavancagem reflete a valorização cambial que influencia a dívida denominada em dólar e a parcela relativa aos acionistas minoritários de dividendos relativos ao período de 2015 e 2016 da antiga subsidiária Nacional Minérios (incorporada pela CSN Mineração), pagos durante os três primeiros meses do ano.
VENDA
Pouco antes de divulgar o balanço, a CSN anunciou que seu conselho de administração aprovou a venda da participação na Companhia Siderúrgica Nacional LLC, nos EUA, para a Steel Dynamics (SDI), por cerca de US$ 400 milhões.
Segundo a CSN, a transação pode resultar na redução de seu endividamento líquido em cerca de R$ 1,8 bilhão.