O Facebook, maior rede de mídia social do mundo, acredita que poderia adquirir outras grandes empresas sem entrar em conflito com as autoridades antitruste, se optar por ingressar em um novo mercado, afirmou a vice-presidente de operações Sheryl Sandberg ontem (29).
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Sandberg foi questionada no palco da Code Conference se o Facebook, por causa de seu tamanho, seria autorizado no futuro a fechar outros negócios, já que possui empresas de realidade virtual, a Oculus, e de serviço de mensagens, o WhatsApp.
“Isso realmente depende do que for. Se for em algo que não seja central para o que estamos fazendo e se for uma nova área, como a Oculus foi, eu acho que provavelmente seria permitido”, disse a executiva, que não deu nenhuma indicação de que um acordo estaria próximo.
O Facebook, uma das maiores corporações por valor de mercado, cresceu, em parte, por meio de aquisições. Em 2014, a empresa comprou o WhatsApp por US$ 22 bilhões e a Oculus por US$ 3 bilhões, mas, desde então, não fez uma compra semelhante. O Facebook também comprou o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012.
Os reguladores da União Europeia expressaram preocupação sobre o Facebook e o WhatsApp começarem a compartilhar os números de telefone dos usuários e outros dados.
Sandberg disse que compartilhar dados entre os dois serviços tem benefícios, como identificar pessoas que exploram crianças, e que o Facebook não deve ser desmembrado. “Se você está fazendo conteúdo de exploração infantil, o WhatsApp é criptografado, mas sabemos quem você é no Facebook. Também podemos derrubar sua conta no WhatsApp”, disse ela.