A última rodada de tarifas dos Estados Unidos sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses podem atingir o Apple Watch, rastreadores de saúde, caixas de som e outros acessórios montados na China, segundo regras governamentais de tarifas.
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As regras citam o relógio da Apple, vários rastreadores de atividade física da Fitbit e alto-falantes da Sonos. Enquanto os produtos tecnológicos mais vendidos, como celulares e notebooks, enfrentam pouco perigo de serem atingidos por taxas de importação, os regimentos das tarifas mostram que os fabricantes de acessórios não devem ser poupados e talvez tenham que considerar aumentar os preços de produtos usados por milhões de consumidores todos os dias.
Os aparelhos estão na lista da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA para se enquadrarem na classificação obscura de máquinas de transmissão de dados na extensa lista de códigos tarifários do país. Essa classificação está inclusa nos mais de 6 mil códigos na mais recente rodada de tarifas propostas pelo presidente Donald Trump.
Essa lista de tarifas de US$ 200 bilhões está em fase de comentários públicos. Porém, se entrar em vigor na primavera, os produtos da Apple, Fitbit e Sonos podem sofrer tarifas de 10%.
Os produtos listados nas regras da alfândega são o Apple Watch original, os modelos Charge, Cherge HS e Surge da Fitbit e os alto-falantes Play:3, Play:5 e SUB da Sonos.
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As três empresas se recusaram comentar sobre a lista de tarifas. Mas, em seu documento no começo do mês para se tornar uma empresa de capital aberto, a Sonos disse que “a imposição de tarifas e outras barreiras comerciais, assim como medidas comerciais de retaliação, podem tornar necessário o aumento dos preços dos nossos produtos e prejudicar nossas vendas”.