Os principais executivos da Boeing e da Embraer defenderam hoje (16) a parceria na área de aviação comercial entre as duas empresas e disseram que estão confiantes na aprovação regulatória do negócio.
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“Não posso prever que alguém será contra este projeto, dados os benefícios que isso trará para o Brasil”, disse o presidente-executivo da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, em entrevista coletiva na Farnborough Air Show. “Quem pode ser contra mais empregos, mais exportações, mais tecnologia, mais acesso a capital?”
As duas empresas anunciaram neste mês que fecharam um acordo sob o qual a Boeing assumirá o controle da divisão de aeronaves comerciais da Embraer em uma nova joint venture de US$ 4,75 bilhões que reformulará um duopólio global de jatos de passageiros.
A nova companhia, englobando o negócio de aeronaves comerciais da Embraer, coloca a Boeing na extremidade inferior do mercado, elevando a competição com os jatos CSeries projetados pela canadense Bombardier Inc e que contam com o apoio da europeia Airbus SE, rival da Boeing.
O presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, disse que o acordo marca um momento decisivo na história da Boeing e que há “grande alinhamento” entre as empresas.
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Ele disse que o acordo permitiria à Boeing ir aos clientes com combinações de serviços de frota entre o avião 737 MAX e a família E2, e oferecer outros valores em tecnologia e serviços.