O Ibovespa perdia o fôlego no final da manhã de hoje (30), após uma abertura mais positiva, contaminado pela fraqueza dos pregões em Wall Street, enquanto agentes financeiros repercutem o noticiário corporativo doméstico e monitoram desdobramentos no cenário político-eleitoral.
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Às 11:41, o Bovespa, principal índice de ações da B3, caía 0,18%, a 79.723,9 pontos, depois de ter subido 0,68% na máxima até o momento. O volume financeiro somava R$ 2 bilhões.
Na última sexta-feira (27), o índice subiu 0,58%, a 79.866,10 pontos, acumulando na semana passada alta de 1,65%.
A equipe da corretora Ágora destacou, em nota a clientes, que a espera por definições monetárias em importantes economias nos próximos dias faz com que os investidores comecem a semana de forma mais apreensiva, assim como dados de emprego nos Estados Unidos.
A agenda da semana reserva decisões de juros dos bancos centrais do Japão, Estados Unidos, Inglaterra e Brasil.
Em Wall Street, a queda das ações de tecnologia continuava pressionando negativamente, apesar da alta de papéis de energia na esteira do avanço do petróleo. O S&P 500 cedia 0,23%, enquanto o Nasdaq caía 0,87%.
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Da cena política doméstica, a equipe da XP Investimento ressaltou em nota a clientes que as convenções partidárias realizadas no fim de semana não trouxeram novidades. O “foco está nos potenciais anúncios para a vaga de vice, sem nenhuma definição até o momento”.
Na visão de um gestor de uma administradora de recursos do Rio de Janeiro, que pediu para não ter o nome citado, “dependendo de como a corrida eleitoral caminhar a partir de agosto poderá ter impacto relevante sobre os preços locais”.