A Usiminas teve prejuízo líquido de R$ 19 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 176 milhões no mesmo período do ano passado, devido principalmente à variação cambial no período, anunciou a siderúrgica mineira hoje (27).
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A Usiminas teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado R$ 519 milhões, queda de 30,8% ante abril a junho de 2017. A margem Ebitda despencou para 16%, ante 29% no mesmo período do ano passado.
A companhia vendeu um total de 977 mil toneladas de aço, queda de 1,31% na comparação anual, enquanto as vendas de minério saltaram 120% para 1,386 milhão de toneladas.
A receita líquida total saltou 24,7% para R$ 3,204 bilhões no trimestre, enquanto os custos dos produtos vendidos subiram 19,8%, para R$ 2,621 bilhões.
A receita com mineração subiu para R$ 202,1 milhões, ante R$ 89,1 milhões no segundo trimestre de 2017, com Ebitda ajustado de R$ 33,3 milhões e margem de 16,5%.
Já a receita com siderurgia subiu para R$ 2,9 bilhões ante R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre do ano passado, apesar da queda do volume vendido.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 276,6 milhões, ante R$ 171,3 milhões negativos no mesmo trimestre do ano passado, devido a perdas cambiais líquidas de quase R$ 150 milhões.
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O capital de giro no trimestre foi de R$ 3,7 bilhões, em função dos aumentos dos estoques devido a greve dos caminheiros, que dificultou o escoamento da produção, entre outros fatores.
A dívida líquida consolidada encerrou o semestre em R$ 4,7 bilhões, contra R$ 5 bilhões em junho de 2017. A dívida líquida/Ebitda caiu para 2,3 vezes ante 2,8 vezes no segundo trimestre de 2017.