A Vivendi, maior acionista da Telecom Italia, está muito preocupada com a situação do grupo italiano de telecomunicações desde que o fundo ativista Elliott buscou o controle do conselho e está avaliando suas opções, disse um porta-voz da empresa francesa de mídia.
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O fundo ativista disputou em maio com a Vivendi o controle do conselho da Telecom Italia, após uma campanha de dois meses para modificar o modo que o grupo francês vinha administrando o ex-monopólio de telecomunicações.
Além de uma reforma na governança, o Elliott propôs a cisão e venda parcial de uma companhia de rede prestes a ser criada, uma conversão das ações em tesouraria e retorno a dividendos e vendas de ativos.
“A Elliott prometeu todos os tipos de coisas, mas agora eles parecem ter desaparecido… É uma grande bagunça”, disse hoje (25) o porta-voz à Reuters. “Não há uma equipe coletiva da Elliott, eles estão em tudo quanto é lugar”, afirmou ele.
A Vivendi está preocupada com o atual preço da ação da TIM e a falta de visibilidade sobre o plano de recuperação da empresa, afirmou ele, acrescentando que a empresa estava elevando o nível de vigilância.
Perguntado se a Vivendi avaliava convocar uma nova reunião de acionistas para tentar reformar o conselho, ele disse que nenhuma decisão ainda havia sido tomada.
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Em comentário enviado por e-mail, o presidente do conselho da TIM, Fulvio Conti, nomeado em maio com o apoio da Elliott, disse que estava “surpreso e desapontado” em ver os comentários do porta-voz da Vivendi.
“Em um clima positivo e construtivo, o conselho está alinhado com o presidente-executivo e a diretoria para entregar as metas do plano estratégico da TIM”, disse ele.
O presidente-executivo da Telecom Italia, Amos Genish, nomeado quando a Vivendi controlava o conselho, está buscando executar um plano de três anos focado na transformação digital do negócio, recuperando o grau de investimento da companhia.