A Latam, maior grupo de transporte aéreo da América Latina, anunciou ontem (20) que teve prejuízo de US$ 114 milhões no segundo trimestre, afetada por custos mais altos de combustível e pelo impacto de greves no Chile e no Brasil.
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O prejuízo da Latam foi menor do que os US$ 138 milhões de um ano antes e dos US$ 125 milhões estimados por analistas consultados em uma pesquisa da Reuters.
O Ebitdar – lucro antes de impostos, juros, depreciação, amortização e leasing de aviões – diminuiu 14,3%, a US$ 381 milhões. No período, o custo do combustível subiu 34,3% ano a ano, informou a companhia.
Como esperado, o desempenho trimestral também foi afetado por uma greve dos tripulantes no Chile e uma greve de caminhoneiros no Brasil, principal mercado do grupo.
No período, a empresa também sofreu um impacto de US$ 79 milhões devido a um efeito cambial adverso, principalmente devido à desvalorização do real.
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As receitas da empresa com filiais em Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru, subiram 3,7%, a US$ 2,36 bilhões no segundo trimestre.
A margem operacional no trimestre atingiu 0,3%.
O grupo reduziu sua previsão de margem operacional para este ano para entre 6,5 e 8,0%, ante previsão anterior de 7,5 a 9,5%.