O Uber informou hoje (15) que diminuiu o prejuízo trimestral, embora o aplicativo de transporte urbano ainda tem um longo caminho a percorrer até provar que pode ser rentável, uma vez que se prepara para abrir capital em 2019.
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Sob a liderança de Dara Khosrowshahi, presidente-executivo desde setembro, o Uber fez malabarismos para investir em novos mercados, enquanto se retirava de outros onde perdeu milhões de dólares. A empresa está desenvolvendo serviços como entrega de alimentos e transporte de cargas, à medida que busca novas receitas e, possivelmente, um caminho para a lucratividade, fora de seu negócio principal.
O prejuízo líquido do Uber diminuiu para US$ 891 milhões no segundo trimestre, ante US$ 1,1 bilhão no mesmo período do ano anterior. A empresa teve um resultado operacional negativo (Ebitda) de US$ 614 milhões, abaixo dos US$ 773 milhões do ano anterior.
As perdas ajustadas no primeiro trimestre tinham sido de US$ 312 milhões, excluindo ganhos do Uber que vendeu negócios no exterior para rivais locais. A venda de operações na Rússia e no Sudeste Asiático trouxe ganho extra de US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre e reduziu os custos do segundo trimestre.
A receita líquida, que exclui o valor pago a motoristas, bem como as promoções e reembolsos, foi de US$ 2,8 bilhões, aumento de 8% ante o primeiro trimestre e de mais de 60% em relação ao ano anterior.
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“Tivemos outro grande trimestre, continuando a crescer a um ritmo impressionante para um negócio de nossa escala”, disse Khosrowshahi em comunicado.
Por ser de capital fechado, o Uber não é obrigado a divulgar o balanço, mas recentemente elevou a transparência ao começar a divulgar números selecionados à medida que analisa uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).