A Visa, a Mastercard e alguns bancos norte-americanos aceitaram hoje (18) pagar US$ 6,2 bilhões para acabar com um processo aberto por lojistas sobre as taxas que recolhem quando aceitam pagamentos com cartão.
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Visa e Mastercard chegaram a um acordo de US$ 7,25 bilhões com lojistas, mas o acordo foi suspenso por um tribunal federal de apelações em 2016 e a Suprema Corte dos Estados Unidos recusou retomá-lo no ano passado.
O compromisso foi o maior acordo antimonopólio norte-americano em dinheiro, embora seu valor tenha caído para US$ 5,7 bilhões, após cerca de 8 mil varejistas terem saído.
Os emissores de cartões indicados na ação coletiva incluem o JPMorgan, o Citigroup e o Bank of America.
O processo, aberto em nome de cerca de 12 milhões de varejistas e que se estende há mais de uma década, acusa as empresas de cartão de violar as leis federais antitruste, forçando os comerciantes a pagar taxas de furto e proibindo-os de direcionar os consumidores para outras formas de pagamento.
Ao rejeitar o acordo anterior, contestado por varejistas, incluindo Amazon, Costco Wholesale e Walmart, um tribunal federal de apelações concluiu que ele era injusto, porque alguns varejistas receberiam poucos ou nenhum benefício.
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As empresas de cartões já pagaram US$ 5,3 bilhões e agora pagarão mais US$ 900 milhões.
A Mastercard pagará US$ 108 milhões adicionais de fundos reservados no segundo trimestre, disse a companhia.
A ação da Visa representa cerca de US$ 4,1 bilhões, que a empresa espera pagar usando fundos previamente depositados no tribunal, e de um depósito de litígios criado em 28 de junho.
O acordo ainda deve ser aprovado por um tribunal.