O dólar operava com forte queda na manhã de hoje (3), abaixo de R$ 3,85, dando continuidade à trajetória da véspera. A queda tem influência do cenário eleitoral, em que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, avança na corrida à Presidência da República. Às 10h37, o dólar recuava 2,44%, a R$ 3,8387 na venda, depois de bater a mínima de R$ 3,8229. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 2,5%.
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“O Datafolha confirmou o Ibope e isso está trazendo euforia ao mercado… que já começa a precificar a possibilidade de vitória (de Bolsonaro) no primeiro turno”, disse a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte. O Datafolha divulgado ontem mostrou que Bolsonaro ampliou sua vantagem na liderança e chegou a 32% das intenções de voto, de 28% antes. Enquanto isso, o candidato do PT, Fernando Haddad, oscilou negativamente 1 ponto, caindo a 21%. Na simulação de segundo turno, Bolsonaro aparece à frente de Haddad, com 44% a 42%, mas em empate técnico. No levantamento anterior, o petista vencia por 45% a 39%. Além disso, a rejeição de Haddad aumentou.
Ontem, o dólar já havia fechado no menor valor desde 17 de agosto, a R$ 3,9349, após pesquisa pesquisa Ibope ter mostrado cenário similar.
Nova pesquisa Ibope é esperada para hoje, e outro levantamento do Datafolha para amanhã encerra a rodada de pesquisas antes do primeiro turno no domingo.
No exterior, o dólar tinha leve alta ante a cesta de moedas e operava misto ante emergentes, com queda ante o peso chileno e alta ante a lira turca.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de 8,027 bilhões de dólares. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.