O presidente do conselho de administração da Nissan Motor Co, Carlos Ghosn, foi preso por supostas violações financeiras no Japão, emissora pública “NHK” hoje (19).
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O jornal “Asahi” havia informado em seu site que Ghosn, que também é presidente do conselho e executivo-chefe da Renault da França, é suspeito de ter subestimado sua própria receita nas demonstrações financeiras e concordou em falar voluntariamente com os promotores.
Um porta-voz da Nissan disse que a empresa estava checando a reportagem. Porta-vozes da Renault e da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi não responderam ao pedido de entrevista.
A emissora pública “NHK” também havia informado que Ghosn está sendo interrogado por suspeita de violações financeiras.
O Ministério Público do Distrito de Tóquio se recusou a comentar.
As ações da Renault caíam acentuadamente em Paris, com recuo de 5,5%, e se situavam entre os papéis com pior desempenho na Europa.
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Ghosn, um raro executivo estrangeiro no topo da carreira no Japão, é bem visto por ter tirado a Nissan da beira da falência.
Nascido no Brasil, descendente de libaneses e cidadão francês, iniciou sua carreira na Michelin na França e depois se transferiu para a Renault. Ele se juntou à Nissan em 1999 depois que a Renault comprou uma participação controladora e se tornou seu presidente-executivo em 2001.