O governo colombiano pediu ao órgão regulador das empresas no país que proíba a construtora brasileira Odebrecht de fechar contratos públicos por 20 anos, depois que a empresa reconheceu o pagamento de propinas.
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A petição ao regulador foi feita na noite de ontem (19) pela vice-presidente da Colômbia, Marta Lucia Ramirez, e Carlos Gomez, chefe da agência que supervisiona a defesa legal do Estado.
“Este é um dos piores ataques cometidos contra a moralidade do país, que causou sérios prejuízos nas finanças públicas e foi a fonte de sérios danos à ética pública”, disse a carta.
A Odebrecht não respondeu a um pedido de entrevista.
A Odebrecht está no centro do maior escândalo da corrupção da América Latina e reconheceu em 2016 que subornou autoridades em uma dezena de países.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, os subornos da Odebrecht na Colômbia totalizaram cerca de US$ 30 milhões. A Odebrecht admitiu ter pago os subornos.
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Quatorze pessoas envolvidas no escândalo da corrupção foram presas na Colômbia, incluindo um ex-senador e ex-ministro dos Transportes.
A Odebrecht, em parceria com uma empresa local, foi responsável pela construção de um trecho de 528 quilômetros de uma rodovia para o litoral caribenho, um contrato de mais de US$ 1 bilhão.