Os gastos da Cyber Monday devem atingir um recorde histórico de US$ 7,8 bilhões nos Estados Unidos, de acordo com a Adobe Analytics. Uma corrida pelas compras online era esperada, com varejistas tentando seduzir consumidores com uma onda de descontos e frete grátis. Nas bolsas, a data teve efeito positivo: Wall Street se recuperou ontem (26) das quedas da semana passada, com a volta com força total dos caçadores de barganha, e com a elevação das ações de varejistas, puxadas pelas expectativas de vendas online de fim de ano.
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O índice Dow Jones subiu 1,46%, para 24.640 pontos, o S&P 500 ganhou 1,55%, a 2.673 pontos e o Nasdaq avançou 2,06% para 7.081 pontos. Todos os três índices registraram o maior ganho percentual em quase três semanas. Na sexta-feira, o S&P 500 fechou 10,2% abaixo de sua máxima recorde, confirmando uma correção pela segunda vez neste ano.
“O que estamos vendo hoje é um rali”, disse Paul Nolte, gerente de portfolio na Kingsview Asset Management. “São as compras da Cyber Monday em Wall Street.”
A gigante de e-commerce Amazon.com subiu 5,3%, dando o maior impulso tanto para o Nasdaq quanto para o índice de varejo do S&P, que avançou 3,1%.
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Os futuros do petróleo Brent tiveram o maior ganho percentual em cinco meses, impulsionado pela queda nos estoques dos EUA e crescentes receios sobre oferta. Isso elevou as ações de energia em 1,7%. Os preços do Brent caíram quase 30% desde o início de outubro.
Enquanto isso, a General Motors anunciou que vai cortar a produção, eliminar modelos de vendas fracas e reduzir seu pessoal na América do Norte, na maior reestruturação da montadora desde que se recuperou há uma década. A ação terminou a sessão com alta de 4,8%.