O rapper e produtor musical Jay-Z iniciou um processo para deter uma arbitragem privada contra a empresa de roupas Iconix Brand Group, dizendo ser injusto que a companhia não tenha encontrado um mediador afro-norte-americano para a disputa sobre marca registrada.
LEIA MAIS: Turnê de Beyoncé e JAY-Z arrecada mais de US$ 250 mi
Em uma petição apresentada à Suprema Corte de Manhattan, o rapper multimilionário disse que, segundo a Constituição do Estado de Nova York e uma lei de direitos humanos da cidade de Nova York, a falta de diversidade racial entre os mediadores da Associação Americana de Arbitragem (AAA) é discriminatória.
Não foi possível obter comentários da Iconix de imediato, e uma porta-voz da AAA não quis comentar.
A disputa é a mais recente de uma série de confrontos legais resultantes da venda da marca de roupas Rocawear, de Jay-Z, à Iconix por cerca de US$ 204 milhões em 2007. Desde então, a Iconix deu baixa em quase todo o valor da marca, e em 2017 processou Jay-Z em um tribunal federal de Manhattan devido a direitos de marca registrada, um caso ainda pendente.
Em 2015, Jay-Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, e a Iconix resolveram algumas disputas e concordaram em tratar de reivindicações futuras por meio de uma arbitragem privada, de acordo com a petição do músico.
VEJA TAMBÉM: Jay-Z e Beyoncé já somam fortuna de US$ 1,225 bilhão
No mês passado a Iconix acusou Jay-Z de violar o acordo de 2015 e exigiu uma arbitragem da AAA.
Mas Jay-Z disse que a AAA só encontrou três possíveis mediadores afro-norte-americanos, entre as centenas que utiliza, para seu caso e que um já representa a Iconix em um litígio relacionado. Ele argumentou que a falta de “mais que um número simbólico de afro- americanos” invalidou o contrato da arbitragem.