A companhia aérea Azul teve lucro líquido de R$ 116,6 milhões no terceiro trimestre, queda de 41,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (8) pela companhia aérea.
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O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, mais custos com leasing de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) atingiu R$ 675,4 milhões no período de julho a setembro, acréscimo de 7,6% na mesma comparação. A margem Ebitdar, porém, recuou para 27,7%, ante 31,5% no terceiro trimestre de 2017.
A empresa também anunciou que espera crescimento da oferta de assentos total em torno de 16% em 2018, próximo do piso da projeção anunciada de expansão de 16% a 18%. A margem operacional deve ficar em torno de 9%, também no limite inferior da previsão de 9% a 11%.
“Continuamos a ajustar nossa capacidade ante a volatilidade cambial e os preços de combustível, sem perder o foco na redução de custos a partir da adição de aeronaves mais eficientes em nossa frota”, disse o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, em comunicado.
A Azul espera que o custo excluindo gastos com combustível caia aproximadamente 1% este ano ante 2017, no piso da estimativa de queda de 1% a 3%.
“Acreditamos que a demanda corporativa continuará forte dado um cenário político mais estável, e que a demanda dos passageiros que viajam a lazer crescerá à medida em que nos aproximamos do período de alta temporada”, disse Rodgerson.
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Na terça-feira (6), a companhia divulgou que a demanda por assentos em seus voos em outubro cresceu 15,9% ante mesmo mês de 2017, enquanto a oferta subiu 16,6%. A taxa de ocupação caiu 0,5%, para 82,4%.