A fabricante brasileira de cosméticos Natura teve lucro líquido consolidado de R$ 132,8 milhões no terceiro trimestre, mais que dobro do resultado apurado um ano antes, impulsionada por despesas financeiras menores e firme resultado operacional. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 7,2% entre julho e setembro, para R$ 478,8 milhões.
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Desconsiderando os efeitos da hiperinflação na Argentina e outros efeitos no Brasil, incluindo custos de transformação da marca The Boody Shop, o Ebitda ajustado pró-forma foi de R$ 496,6 milhões, alta de 33,7% ano a ano.
A Natura ainda apurou receita líquida consolidada de R$ 3,24 bilhões no terceiro trimestre, alta de 37,1% ano a ano, e a margem bruta aumentou 240 pontos base, para 73,3%. Só no Brasil, a companhia registrou um crescimento de 9,4% nas vendas e margem bruta de 70,3%.
Ao mesmo tempo, os gastos totais com vendas, marketing e logística aumentaram 55,8% na mesma comparação, para R$ 1,534 bilhão, enquanto a despesa financeira líquida caiu 40,5%, para R$ 163,9 milhões.
Ao fim de setembro, a Natura acumulava uma dívida líquida de R$ 5,76 bilhões, 3,8% maior em relação ao terceiro trimestre de 2017. Contudo, a alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu a 3,27 vezes, de 3,52 vezes um ano atrás.