A operadora de telecomunicações TIM Participações anunciou ontem (6) que teve lucro líquido de R$ 1,338 bilhão no terceiro trimestre, montante 379,3% maior que o do mesmo período do ano passado, refletindo um crédito fiscal de R$ 950 milhões. Sem esse evento extraordinário, que envolveu um crédito fiscal relativo à incorporação da TIM Celular, o lucro no período somou R$ 388 milhões, alta de 38,9% na comparativo anual. Embora a base de clientes móveis da companhia tenha caído 5,3% em 12 meses, a de pós-pagos, mais rentável, subiu 17,1% — enquanto a de pré-pagos caiu 14,1%.
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De julho a setembro, a receita líquida da TIM avançou 4,4% ano a ano, para R$ 4,26 bilhões. Um destaque foi o aumento de 10,2% da receita média mensal por usuário, com a migração para planos de maior valor. Na outra ponta, a despesa operacional foi apenas 1,8% maior, de R$ 2,6 bilhões.
Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de 1,66 bilhão de reais, um avanço de 8,6%. Foi o nono trimestre seguido de avanço. A margem Ebitda avançou 1,5 ponto percentual, para 38,9%. A TIM fechou setembro com uma dívida líquida de R$ 2,78 bilhões, queda de 27,6% em 12 meses. A relação dívida líquida/Ebitda foi de 0,43 vez, ante 0,67 vez 12 meses antes.
No trimestre, a TIM investiu R$ 905 milhões, uma redução de 10,3% ante mesma etapa de 2017.