O dólar opera em alta ante o real na manhã de hoje (13), corrigindo parte do forte recuo da véspera, em ambiente de maior busca pelo risco no exterior diante de alívio nos atritos comerciais entre China e Estados Unidos e na questão do Brexit.
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Às 10h59, a moeda avançava 0,64%, a R$ 3,8772 na venda, depois de terminar a sessão anterior a R$ 3,8524, em queda de 1,74%, a maior perda percentual desde 8 de outubro. O dólar futuro tinha ganho de cerca de 0,6%.
“Caiu muito ontem, não só aqui como lá fora. Mas não duvido que a tendência de queda continue”, disse o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.
Desde a véspera o noticiário mais positivo no mercado internacional favoreceu uma busca de risco pelo mercado, com notícias, por exemplo, sobre a compra de soja dos Estados Unidos pela China, indicando que as negociações comerciais entre os dois países parece estar caminhando de fato, o que mantém as esperanças de que um acordo seja de fato efetivado.
Nesta quinta-feira, um porta-voz do Ministério do Comércio chinês disse que os dois países estão em contato próximo nas negociações sobre comércio e que qualquer delegação comercial dos EUA será bem-vinda.
Na lista de notícias favoráveis está ainda o voto de confiança que a primeira-ministra britânica, Theresa May, ganhou de seu partido na véspera, mantendo-se no cargo para conduzir o Brexit, e ainda o recuo da Itália, que concordou em reduzir sua proposta de déficit orçamentário de 2019 em conversas com a União Europeia.
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O dólar caía ante a cesta de moedas e operava com pequenas elevações ante as divisas emergentes, como o peso mexicano.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 13,83 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 10,373 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até dia 21, terá feito a rolagem integral.