Um tribunal japonês decidiu hoje (23) prorrogar por 10 dias a prisão do ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor Co, Carlos Ghosn, que tem enfrentado novas acusações de ter empurrado para a empresa US$ 16,6 milhões de perdas em investimentos pessoais.
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A prorrogação anunciada pelo Tribunal Distrital de Tóquio significa que Ghosn vai permanecer no principal centro de detenção de Tóquio, onde está preso desde o mês passado, após acusações iniciais de irregularidades financeiras.
Ghosn foi preso novamente na sexta-feira (21) sob suspeitas de que teria feito manobras por volta de outubro de 2008 para colocar sob responsabilidade da Nissan perdas pessoais de 1,85 bilhões de ienes, ou US$ 16,6 milhões.
As acusações são de que Ghosn causou danos à Nissan ao fazer com que ela depositasse um total de US$ 14,7 milhões em quatro ocasiões entre junho de 2009 e março de 2012 em uma conta bancária relacionada a ele.
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