Em uma medida inesperada tomada hoje (20), um tribunal de Tóquio decidiu não prorrogar a prisão de Carlos Ghosn, o que significa que o ex-presidente do conselho de administração da Nissan pode deixar em breve a prisão onde está detido por suspeita de fraude financeira. O Tribunal do Distrito de Tóquio também decidiu não prorrogar a detenção de Greg Kelly, ex-diretor da Nissan que foi preso junto com Ghosn em 19 de novembro. Advogados de ambos os executivos não estavam disponíveis de imediato para comentar.
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A Procuradoria do Distrito de Tóquio recorreu contra a decisão do tribunal de não prorrogar a prisão de Ghosn e Kelly.
Ghosn liderava a Nissan, a Mitsubishi Motors e a francesa Renault. Ele foi indiciado em 10 de dezembro por supostamente omitir cerca de metade de seu rendimento durante um período de cinco anos a partir de 2010, e teve a prisão renovada no mesmo dia por suspostamente cometer o mesmo crime nos últimos três anos. O último período de 10 dias de detenção terminou hoje.
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