As ações preferenciais da fabricante de armas Taurus dispararam mais de 10% nos primeiros negócios de hoje (15), quando se espera que o presidente Jair Bolsonaro assine o decreto de flexibilização de posse de armas no país, uma de suas promessas de campanha.
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Por volta das 10h58, os papéis reduziam os ganhos para 1,3%, a R$ 8,41, e estavam em leilão, com muitos investidores aproveitando para realizar lucros, após a cotação mais do que dobrar desde o começo do ano. Até ontem (14), as preferenciais contabilizavam em 2019 um ganho de 104,94%.
As ações ordinárias, que têm menos liquidez, ainda subiam 5,4%, a R$ 9,35. No ano, essas ações acumulavam valorização de 85,8% até ontem.
Em 2018, as preferenciais saltaram 88,37% e as ordinárias dispararam 146,91%, em grande parte apoiadas em sinalizações de Bolsonaro no sentido de ampliar investimentos em segurança pública e liberalização nas regras para concessão de posse de armas.
A companhia também divulgou na semana passada que seu conselho de administração aprovou acordo preliminar com autoridades norte-americanas para encerrar processo nos Estados Unidos relacionado a seus produtos.
A Taurus, que afirma ser uma das maiores fabricantes de armas leves do mundo, encerrou os nove meses até setembro de 2018 com receita líquida R$ 623,5 milhões, mas prejuízo consolidado de R$ 44,6 milhões.
As vendas líquidas de armas nos nove primeiros meses do ano passado totalizaram R$ 613,6 milhões, alta de 17,4% em relação ao mesmo período de 2017, com as vendas nos mercados interno e externo registrando aumentos de 73% e 10,4%, respectivamente, segundo o balanço da empresa.