A Apple anunciou hoje (30) que proibiu o Facebook de acessar um programa criado para permitir que empresas acompanhem o uso de iPhones por seus funcionários, afirmando que a rede social usou a funcionalidade para seguir os hábitos de navegação de adolescentes.
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A empresa criada por Steve Jobs oferece certificados que permitem que empresas tenham controles sobre iPhones, ferramentas que permitem a potencial instalação de aplicativos, monitoramento do uso dos mesmos e que apagam dados da empresa proprietária. A Apple criou o sistema para organizações cujos funcionários usam iPhones para trabalhar e cujas necessidades de privacidade são diferentes do uso pessoal.
Ontem (29), o site de tecnologia “TechCrunch” publicou que a rede social estava pagando usuários jovens, de 13 anos, para instalarem o aplicativo Facebook Research. O app usa as ferramentas corporativas da Apple para pedir por uma permissão aos usuários do iPhone para instalar um software de rede virtual privada capaz de acompanhar hábitos de navegação pela web.
A Apple excluiu o Facebook do programa corporativo, afirmando em comunicado que a iniciativa foi criada “apenas para a distribuição interna de aplicativos de uma organização”.
“O Facebook vinha usando o sistema para distribuir um aplicativo de coleta de dados, o que claramente viola o acordo deles com a Apple”, afirmou a Apple em comunicado.
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Também em comunicado, a rede social afirmou que aspectos importantes do programa de pesquisa foram ignorados e que o aplicativo pedia permissão dos usuários para a instalação. “Não era ‘espionagem’ uma vez que todas as pessoas que se inscreveram para participar passaram por um processo claro que pedia a elas permissão. Além disso, elas eram pagas para participar”, afirmou a rede social.
O Facebook afirmou que menos de 5% dos participantes do programa eram adolescente e que todos eles tinham permissão dos pais.