A companhia aérea Gol reviu hoje (11) projeções para uma série de indicadores econômicos da empresa, elevando entre eles as estimativas de margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2018 e 2019 e prevendo margem de cerca de 28% em 2020.
LEIA MAIS: Gol devolve 13 aviões Boeing 737 NGs
A empresa informou que a revisão das projeções ocorreu para incorporar variações mais recentes dos preços do petróleo, a valorização do dólar ante o real, a incorporação de aeronaves Boeing 737 MAX, mais eficientes que modelos anteriores, a sua frota e a adoção do sistema contábil IFRS 16.
Com isso, para 2018, a projeção de margem Ebitda passou de cerca de 16% para 26%. Já a estimativa de 2019 subiu ao redor de 17%, para cerca de 27%.
A Gol também reviu a relação de endividamento. Para 2018, a estimativa de dívida líquida sobre Ebitda subiu de 2,6 para 3,6 vezes enquanto para 2019 a previsão subiu de 2,5 para 3 vezes. Em 2020, a companhia estima que a proporção seja de 2,5 vezes.
A estimativa de investimento em 2019 subiu de R$ 600 milhões para R$ 650 milhões e, em 2020, a Gol estima dispêndio de outros R$ 600 milhões.
A empresa piorou a estimativa de prejuízo por ação em 2018 de R$ 2 a R$ 1,8 para R$ 3,20 a R$ 2,90. Em 2019, a expectativa passou de lucro de R$ 1,50 a R$ 1,90 por ação para R$ 2,20 a R$ 2,60. Em 2020, a Gol espera resultado positivo por papel de R$ 2,60 a R$ 3,10.
A companhia espera terminar 2019 com frota de 122 a 125 aeronaves ante projeção anterior de 121 a 123 aviões. A expectativa para o ano seguinte é uma frota de 125 a 128 aeronaves.