A receita trimestral da Avon veio abaixo das estimativas de analistas, refletindo a queda no número de representantes de vendas e uma diminuição na demanda por seus produtos na América Latina, o que fez as ações caírem até 19%.
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Em teleconferência pós divulgação de lucro, o diretor financeiro, Jamie Wilson, disse que a fabricante de cosméticos viu suas maiores quedas de representantes ativos no trimestre no Reino Unido, no Brasil e na Rússia.
Às 15h56, a ação companhia tinha queda de 9,3%.
Em geral, o número de representantes que vendem cosméticos exclusivos da Avon entre amigos, parentes e comunidades locais diminuiu 6% no quarto trimestre.
As saídas foram detectadas poucos meses depois de a empresa lançar o plano de reestruturação “Open Up Avon”, destinado a enfrentar a queda dos números de representantes. O plano visa expandir, recrutar e reter mais representantes, além de revitalizar o modelo de venda direta no mundo das compras na web.
Além disso, a fraca demanda por cosméticos no Brasil atingiu as vendas no segmento de beleza, que caíram 2%.
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A receita no sul da América Latina, incluindo Brasil e a Argentina, caiu 15%, a US$ 488,3 milhões.
As ações da empresa, que teve lucro ajustado em linha com as estimativas de analistas, após excluir uma despesa de reestruturação de US$ 126 milhões, caíram 0,53%, para US$ 2,37 por ação.
A receita total caiu 11%, para US$ 1,4 bilhão, abaixo da estimativa média de analistas de US$ 1,43 bilhão, segundo dados do IBES da Refinitiv.
O prejuízo líquido atribuível à empresa foi de US$ 77,6 milhões, ou US$ 0,19 por ação no trimestre, ante lucro de US$ 91,5 milhões, ou US$ 0,17 por ação, um ano antes.