O Ibovespa fechou em nova máxima histórica hoje (13), tendo superado os 99 mil pontos pela primeira vez no melhor momento da sessão, puxado principalmente pelas blue chips na esteira de apostas positivas no andamento da pauta de reformas do governo e cenário externo benigno.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,1%, a 98.903,88 pontos, tendo alcançado 99.267,22 pontos na máxima, renovando tanto recorde para fechamento como intradia. O volume financeiro alcançou R$ 17,5 bilhões.
“Não há vendedor”, resumiu o chefe da área de renda variável de um banco em São Paulo, que pediu para não ter o nome citado, afirmando que a expectativa ainda construtiva para a reforma da Previdência tem freado ajustes mais significativos na bolsa, enquanto o estrangeiro continua com posições reduzidas.
O pregão encerrou com agentes financeiros na expectativa da instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, prevista para às 19h, dando início de fato à tramitação da proposta que muda as regras das aposentadorias, considerada crucial no mercado para a saúde fiscal do país.
De acordo com a secretaria da comissão, no meio da tarde faltavam apenas quatro indicações de nomes para totalizar as 66 vagas de titulares.
A nova máxima ocorreu apesar de novos dados minando a aposta de recuperação significativa da economia brasileira no horizonte de 2019: a produção industrial caiu 0,8% em janeiro ante o mês anterior, de acordo com IBGE, leitura mais fraca desde setembro do ano passado.
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O pregão também foi marcado pelo vencimento dos contratos de opções do Ibovespa.
No exterior, Wall Street encontrou suporte principalmente em dados de preços corroborando perspectivas de manutenção do viés moderado do Federal Reserve para a política monetária norte-americana, com ações do setor de saúde entre os destaques positivos. O S&P 500 subiu 0,69%.
A sessão também foi marcada pela alta dos preços do petróleo no mercado internacional e aprovação pelo Parlamento britânico de proposta para que a primeira-ministra Theresa May descarte completamente a possibilidade de um Brexit sem acordo.
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