A Lyft elevou a faixa de preço para sua oferta inicial de ações para US$ 70 a US$ 72 por ação, o que significa que a empresa está agora visando uma avaliação de até US$ 24,3 bilhões. O aumento — a faixa anterior ia de US$ 62 a US$ 68 — reflete a grande demanda por parte dos investidores, que temem ficar de fora do maior IPO dos EUA em anos. Na extremidade superior da nova faixa, a Lyft teria um valor de mercado de US$ 20,45 bilhões, um pouco maior do que o Snap quando abriu o capital em 2017. Nesse tamanho, seria o maior IPO dos EUA desde o Alibaba, em 2014. No ponto médio de sua nova meta, US$ 71 por ação, a empresa de transporte compartilhado Lyft levantaria cerca de US$ 2,1 bilhões.
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O aumento da faixa de preço indica que muitos investidores estão dispostos a ignorar a incerteza sobre a trajetória da Lyft em relação à lucratividade e ao plano para o negócio de direção autônoma.
A receita da Lyft foi de US$ 2,16 bilhões em 2018, o dobro do ano anterior e muito superior a US$ 343 milhões de 2016. A empresa registrou prejuízo de US$ 911 milhões em 2018, contra US$ 688 milhões em 2017.
O progresso da companhia em seu IPO pode ser um bom sinal para a maior rival Uber, que planeja iniciar seu IPO em abril, informou a Reuters. A Uber foi avaliada por executivos de bancos de investimento em até US$ 120 bilhões. O IPO da Lyft deve ser precificado hoje (28), com ações estreando no pregão do Nasdaq amanhã (29).
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