A empresa global de caronas Uber gastará US$ 3,1 bilhões para adquirir a rival do Oriente Médio Careem, assumindo uma posição dominante em uma região competitiva antes da tão aguardada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
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O Uber informou na noite de ontem (25) que pagaria US$ 1,4 bilhão em dinheiro e US$ 1,7 bilhão em notas conversíveis em um acordo que lhe dá a propriedade total da Careem.
A transação encerra mais de nove meses de negociações entre as duas empresas e dá ao Uber a tão necessária vitória após uma série de desinvestimentos no exterior.
As notas serão conversíveis em ações do Uber a um preço de US$ 55 cada, informou a empresa, marcando um aumento de quase 13% sobre o preço das ações em sua última rodada de financiamento liderada pelo SoftBank Group mais de um ano atrás.
A aquisição torna a Careem uma subsidiária integral do Uber e manterá a marca e o aplicativo Careem intactos, pelo menos inicialmente. Os cofundadores da Careem, Mudassir Sheikha, Magnus Olsson e Abdulla Elyas, continuam na empresa depois da aquisição, disseram as companhias.
No entanto, a diretoria da Careem será revisada, com três assentos indo para representantes do Uber e dois pertencentes à Careem. Sheikha, que é presidente-executivo da Careem, e Olsson terão assentos no conselho. Um porta-voz do Uber se recusou a dizer quem seria nomeado para o conselho.
O acordo está sujeito a aprovações regulatórias, inclusive por autoridades antitruste nos países onde a Careem opera, o que poderia impedir que o negócio avance ou obrigar as empresas a modificarem os termos.
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