O Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro, divulgou hoje (25) alta no lucro do primeiro trimestre, em linha com as expectativas de analistas, depois de registrar crescimento do crédito e queda das despesas. O lucro líquido recorrente do banco somou R$ 6,238 bilhões, uma alta de 22,3% ante igual período de 2018 e próximo à estimativa média de analistas colhida pela Refinitiv de R$ 6,020 bilhões.
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A carteira de crédito do banco atingiu R$ 548,3 bilhões, um acréscimo de 3,1% em relação ao final de 2018, com expansão dos empréstimos para pessoas físicas e jurídicas. O Bradesco prevê que sua carteira de crédito crescerá entre 9% e 13% em 2019. A redução das despesas com provisão para crédito também impulsionou o resultado do banco. Os gastos com provisão caíram 8,4% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,3%, com queda de 0,2 ponto percentual ante o último trimestre de 2018.
A margem financeira subiu 4,2% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, atingindo R$ 14,2 bilhões. O banco disse que a alta foi sustentada pela expansão dos empréstimos a pessoas físicas.
O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador de rentabilidade do banco, subiu para 20,5%, em linha com a expectativa dos analistas e 0,8 ponto percentual acima do trimestre anterior.
O diretor-presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, disse em janeiro que o banco iria buscar uma rentabilidade maior neste ano.
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