A decisão da Boeing de cortar a produção de suas aeronaves 737 afetou as ações de seus fornecedores hoje, enquanto suas próprias ações recuavam na negociação de pré-mercado.
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A Boeing informou na sexta-feira (5) que planeja cortar sua produção mensal de aeronaves 737 MAX em quase 20% depois de dois acidentes, sinalizando que não espera que as autoridades de aviação permitam que o avião volte ao ar no curto prazo.
A decisão da Boeing derrubou as ações dos grupos aeroespaciais envolvidos no 737, com a Meggitt, a Melrose e a Safran, caindo entre 1% e 2,5%.
As ações da Boeing cediam cerca de 2,7% nas negociações pré-mercado, enquanto seus problemas levantaram as ações do rival europeu Airbus em cerca de 1%.
A produção será reduzida de 52 para 42 aviões por mês, a partir de meados de abril, informou a empresa em comunicado, sem dar uma data final.
O banco de investimentos Cowen disse que a decisão da Boeing de cortar a produção do 737 MAX era a coisa certa a fazer.
“O corte da taxa de 737 para 42/mês deve ajudar a resolver a crise do MAX, mas com um grande abalo financeiro em 2019”, escreveu Cowen em uma nota.
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