A General Electric divulgou hoje (30) crescimento no lucro e queima de caixa menor do que esperado por analistas no primeiro trimestre, sugerindo melhora na perspectiva da companhia, que está sob nova liderança.
LEIA MAIS: GE corta dividendo e divide unidade de energia
O lucro das operações contínuas da GE mais do que triplicou com o aumento das vendas nas unidades de aviação, petróleo e gás e saúde. O fluxo de caixa negativo dos negócios industriais da GE foi de US$ 1,2 bilhão, muito melhor do que a queima de US$ 2,16 bilhões que analistas esperavam, em média.
O fluxo de caixa livre industrial da GE mostrou uma “saída muito menor do que esperávamos”, disse Julian Mitchell, analista do Barclays.
Investidores estão ansiosos por uma reviravolta do conglomerado desde que a GE nomeou em outubro passado o novo presidente-executivo, Larry Culp, para recuperar os resultados e as ações da companhia, que acumulam queda de mais de dois terços desde 2016.
A GE informou que o jato 737 MAX da Boeing apresentava um “novo risco” para a companhia, que fabrica motores para o avião com a parceira francesa Safran. O mais novo jato da Boeing teve voos proibidos em todo o mundo no mês passado depois de uma segunda queda em menos de cinco meses.
O lucro das operações contínuas atribuível aos acionistas da GE subiu para US$ 954 milhões no primeiro trimestre encerrado em 31 de março, de US$ 261 milhões no ano anterior.
VEJA TAMBÉM: General Electric sai do Dow Jones
O lucro por ação das operações continuadas subiu para US$ 0,11 de US$ 0,03, disse a empresa.
Em uma base ajustada, a GE apurou lucro de US$ 0,14 por ação. Analistas esperavam US$ 0,09 por ação, em média.
A receita total caiu 2%, para US$ 27,29 bilhões, acima da estimativa média dos analistas, de US$ 27,05 bilhões.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais: