O Ibovespa encerrou em queda hoje (11), pressionado por baixa das ações da Petrobras e do setor bancário, em dia de maior cautela no exterior antes do início da temporada de balanços do primeiro trimestre e cena política doméstica relativamente tranquila.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,25%, a 94.754,70 pontos. O giro financeiro somou R$ 11,61 bilhões.
Para o analista da corretora Genial Filipe Villegas, a queda do índice foi orientada pela falta de notícias quanto à Previdência e pelo declínio dos preços do petróleo no exterior.
“A cautela sobre a Previdência sempre vem acompanhada de uma realização de lucros em algum ponto e isso define bastante o dia, principalmente em relação aos papéis bancários”, acrescentou.
Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou uma postura mais presente do presidente Jair Bolsonaro no processo de articulação do texto, dizendo que o governo precisa “dialogar, justificar a necessidade da reforma da Previdência, mostrar como ela afetará os negócios no Brasil, o investimento, o emprego, as parcerias público-privadas” para tranquilizar os parlamentares.
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Do front externo, os contratos futuros do petróleo recuaram na sessão, após fontes afirmarem que a Opep pode ampliar produção a partir de julho caso as ofertas de Venezuela e Irã caiam ainda mais e os preços continuem registrando ralis. O declínio pressionou os papéis da Petrobras.
Os índices de Wall Street, por sua vez, encerraram próximos da estabilidade, com investidores aguardando o início da divulgação de balanços corporativos, em meio a temores sobre uma desaceleração do crescimento global.
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