O Ibovespa fechou em leve alta hoje (8), tendo trocado de sinal várias vezes durante o pregão, em meio a um clima mais cauteloso em praças acionárias no exterior, mas avanço em preços de commodities, sem novidades sobre a reforma da Previdência.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,27%, a 97.369,29 pontos, após oscilar da mínima de 96.742,91 pontos à máxima de 97.610,25 pontos.
O volume financeiro alcançou R$ 11,97 bilhões, abaixo da média diária do ano de R$ 16,42 bilhões.
Wall Street fechou com variações tímidas, reflexo de posições mais comedidas diante do começo da temporada de balanços corporativos nos EUA, com a queda da Boeing após corte em produção pressionando o Dow Jones.
O petróleo, por sua vez, atingiu máximas de cinco meses por expectativas de que a oferta global fique apertada por conta de conflitos na Líbia, cortes liderados pela Opep e sanções dos EUA sobre Venezuela e Irã.
Também os preços do minério de ferro na China ampliaram um rali rumo a níveis recordes em meio a preocupações sobre o aperto na oferta.
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Do panorama doméstico, o primeiro pregão da semana não trouxe novidades relevantes sobre a tramitação da reforma da Previdência, que continua dominando holofotes.
Há expectativas de que o relatório sobre a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma seja apresentado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados amanhã (9).
Também no radar estão os movimentos de articulação para a formação da base aliada do governo com vistas para o andamento do texto que muda as regras das aposentadorias.
“A semana começou com a bolsa de lado à espera de novidades sobre a reforma da Previdência, com as atenções voltadas para a sessão na CCJ amanhã”, disse o operador Alexandre Soares, da BGC Liquidez, destacando também o volume menor na sessão.
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