A Via Varejo planeja integrar totalmente suas plataformas de vendas físicas e online até 30 de junho, o que deve elevar margens no segundo semestre do ano, afirmou o presidente-executivo, Peter Estermann. Segundo ele, a integração completa deve facilitar a administração de estoques, bem como o serviço que permite aos clientes a retirada em lojas da empresa de produtos comprados online. A Via Varejo, controlada pelo GPA, espera que sua receita cresça 2 pontos percentuais acima da inflação em 2019.
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“Essa maior facilidade de gestão dos canais no dia-a-dia trará impacto positivo na receita e nas margens”, disse Estermann em teleconferência com jornalistas sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre.
Entre outras iniciativas que provavelmente vão colaborar para elevação de margens, o executivo mencionou uma estratégia de precificação de produtos regional adotada em abril e maior participação de vendas da categoria de móveis nas vendas totais da empresa.
A Via Varejo teve prejuízo líquido de R$ 49 milhões no primeiro trimestre. A empresa espera resultados positivos adiante, disse o executivo, apesar do “desempenho hesitante da economia”. As ações da empresa encerraram estáveis nesta quarta-feira, cotadas a R$ 3,93.
Segundo Estermann, que também é presidente-executivo do GPA, a companhia não planeja vendas adicionais de participação na Via Varejo e está comprometida em encontrar um comprador estratégico para a rede de móveis e eletrodomésticos até o final deste ano.