A Azul fez hoje (13) uma nova tentativa de comprar algumas das rotas mais cobiçadas da Avianca Brasil, oferecendo US$ 145 milhões.
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A Avianca Brasil pediu proteção contra falência em dezembro, desencadeando uma feroz batalha por seus slots no aeroporto, os direitos de pousar e decolar em aeroportos lotados, que deveriam ser vendidos em um leilão de falência suspenso indefinidamente.
Conforme comunicado da Azul nesta segunda-feira, o pedido foi apresentado à 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, e a nova UPI contempla certos horários de chegada e partida operados pela Avianca Brasil, incluindo os da ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo.
A Azul disse que tal pedido não invalida o procedimento de alienação judicial das sete unidades produtivas isoladas, na forma do leilão estabelecido no Plano de Recuperação Judicial da Avianca Brasil, recentemente suspenso por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.
“Mas, na visão da Azul, a alienação judicial da Nova UPI oferece uma alternativa compreensiva, viável e verdadeiramente implementável, inclusive do ponto de vista operacional, regulatório e concorrencial”, afirmou em comunicado.
A proposta da Azul é US$ 5 milhões maior do que a oferecida pela Gol e pela Latam. O pedido da Azul ainda está sujeito à análise da 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo.
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O plano da Gol e da Latam causou uma divisão entre as companhias, e levou a Azul a deixar o grupo Abear, do qual a Gol e a Latam também são membros, e a negar qualquer interesse nos ativos e criticar seus concorrentes.
“Essencialmente o que elas fizeram foi acertar um plano para nos manter fora”, disse o presidente-executivo, John Rodgerson, à Reuters na semana passada, referindo-se à Gol e à Latam. “Acredito que a forma como elas se comportaram foi inapropriada e não no melhor interesse da indústria.”
A Avianca Brasil compartilha uma matriz corporativa, a Synergy Group, com a mais conhecida Avianca Holdings, com sede na Colômbia.
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