O dólar teve uma sessão volátil nesta hoje (10) e acabou fechando em leve baixa, influenciado pelo sinal de risco no exterior em dia de negociação comercial entre EUA e China.
LEIA MAIS: Dólar recua levemente ante real
A moeda norte-americana à vista caiu 0,24%, a R$ 3,9443 na venda. Na semana, porém, a cotação ainda subiu 0,13%, na quinta semana consecutiva de alta, mais longa série do tipo desde dezembro do ano passado. Na B3, a referência do dólar futuro tinha alta de 0,18%, a R$ 3,9625, por volta de 17h40.
A semana foi de intenso vaivém no câmbio, diante da escalada do embate tarifário entre EUA e China, os passos do andamento da reforma previdenciária no Brasil e do fortalecimento de apostas de quedas da Selic ainda neste ano, o que minaria ainda mais a atratividade do real frente a outras divisas emergentes.
O que ficou claro, porém, é que o mercado evita compras de dólares com a moeda próxima da marca psicológica dos R$ 4, revistada nesta semana.
A impressão de que esse nível incomoda o Banco Central influenciou na realização de lucros em momentos quando a cotação alcançava os R$ 4.
Para estrategistas do Morgan Stanley, tanto o posicionamento de agentes de mercado – já bastante comprados em dólar – quanto os preços do câmbio sugerem que o cenário de mais desvalorização do real pode perder força.
VEJA TAMBÉM: Dólar sai das máximas, mas fecha em alta
“Nos atuais patamares, a moeda (brasileira) está atrativa”, dizem em nota a clientes.
O banco iniciou posição comprada em reais contra o euro, com ponto de entrada em R$ 4,55 por euro e meta de R$ 4,26. O euro valia nesta sexta-feira R$ 4,45.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais: