Harvey Weinstein, as mulheres que o acusaram de abuso sexual, os ex-membros do conselho de sua produtora e a Procuradoria-Geral de Nova York chegaram a um pré-acordo de US$ 44 milhões para concluir os processos e indenizar as pessoas que denunciaram o produtor de Hollywood, informou o “Wall Street Journal” ontem (23), mencionando fontes familiarizadas com o assunto.
LEIA MAIS: Julgamento de Weinstein é marcado para maio
O acordo, se concluído, encerrará o processo civil instaurado pela Procuradoria-Geral de Nova York no ano passado que acusa os executivos e o conselho da Weinstein Co de não protegerem os funcionários de um ambiente de trabalho hostil e da conduta sexual inadequada de Weinstein, segundo o jornal.
De acordo com o “WSJ”, o acordo proposto não afeta o caso criminal pendente contra Weinstein em Manhattan, no qual ele é acusado de estupro e outros crimes de teor sexual. Um julgamento sobre o caso está agendado para setembro.
Um representante de Weinstein e da Weinstein Co não respondeu ao pedido de entrevista. O produtor nega as acusações.
Weinstein, que conquistou aplausos e prêmios com sua empresa e outro estúdio, o Miramax, por filmes como “Shakespeare Apaixonado”, “Pulp Fiction” e “O Discurso do Rei”, foi acusado por mais de 70 mulheres, na maioria jovens atrizes e outras trabalhadoras da indústria cinematográfica, de condutas sexuais inadequadas ao longo de décadas.
VEJA TAMBÉM: Estúdio do Harvey Weinstein pede liquidação
À medida que as acusações se somavam, o produtor foi demitido da Weinstein Co, que decretou falência, e ele foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
O caso ajudou a dar visibilidade ao movimento #MeToo, que expôs assédios e abusos cometidos por diversos homens reconhecidos em diferentes áreas, como o entretenimento e a política.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
YouTube