O Ibovespa fechou em alta hoje (8), com Petrobras entre as maiores contribuições positivas, mesmo após resultado trimestral abaixo de estimativas no mercado, conforme prevaleceram apostas em números melhores no segundo trimestre.
LEIA MAIS: Cenário externo dita nova queda do Ibovespa
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,28%, a 95.596,61 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 15,5 bilhões.
Tal desempenho ocorreu após o Ibovespa recuar nas duas sessões anteriores, quando acumulou perda de 1,7%.
No exterior, desdobramentos das relações comerciais entre Estados Unidos e China dominaram os holofotes, com declaração de Washington de que recebeu sinal de que a China quer um acordo, trazendo alento antes de nova rodada de negociações.
Wall Street fechou com o S&P 500 em baixa de 0,16%, apesar de declarações do presidente Donald Trump de que ficará feliz em manter as tarifas sobre as importações chinesas.
No Brasil, em meio ao noticiário corporativo, o começo das discussões sobre a reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados também mereceu atenção dos agentes, em particular a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes.
VEJA TAMBÉM: Ibovespa fecha em queda de 1%
Para Angelo J.R. Amaral, assessor de investimentos da SVN, escritório de agentes autônomos ligado à XP Investimentos, o trabalho de “blindagem” a Guedes nesta primeira sessão no colegiado, diferente do que ocorreu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mostra o governo trabalhando de forma coletiva.
“Essa coesão que o governo começa a mostrar que está aprendendo com seus erros”, afirmou, notando que tal movimentação tende a ajudar na tramitação e aprovação da reforma, beneficiando ativos brasileiros, dado que corrobora um ambiente de maior estabilidade no país.
No colegiado, onde a audiência continua, Guedes reiterou que a nova Previdência proposta pelo governo vai permitir que o país cresça mais rapidamente e gere mais empregos.
A PETROBRAS PN avançou 3,87%, apesar da queda do lucro líquido no primeiro trimestre, na base ano a ano, com a redução da produção de petróleo e menores preços da commodity atingindo as exportações. Analistas destacaram as perspectivas futuras da companhia, enquanto executivo afirmaram que a produção já está se recuperando.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais: