O Ibovespa fechou em queda de cerca de 1% hoje (6), pressionado pelo viés negativo no exterior, após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desencorajarem apostas positivas sobre o desfecho das negociações comerciais entre Washington e Pequim.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,04%, a 95.008,66 pontos. O volume financeiro somava R$ 9,68 bilhões.
Donald Trump elevou de forma enfática a pressão sobre a China no domingo (5) para alcançar um acordo comercial ao anunciar que irá deliberadamente aumentar as tarifas norte-americanas sobre produtos chineses, em anúncio que levantou dúvidas sobre apostas anteriores de um acordo próximo entre os países.
“Se há uma coisa que os mercados não gostam, é o inesperado e o tuíte de Trump pegou os mercados completamente desprevenidos”, afirmou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa no London Capital Group.
Nesta segunda-feira, Trump pareceu defender sua declaração da véspera, citando o déficit comercial entre EUA e China. “Desculpe, não vamos mais fazer isso!”, disse o presidente norte-americano no Twitter. Ainda assim, há expectativa de que as negociações comerciais entre os gigantes econômicos continuem.
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Conforme destacou a equipe da XP em nota mais cedo, se as negociações de fato forem canceladas, a probabilidade de um aumento nas tarifas cresceu, o que pode levar a uma desaceleração no crescimento mundial.
No cenário brasileiro, uma bateria de balanços corporativos, entre eles os resultados das gigantes Petrobras e Vale, dividem a atenção de agentes financeiros nos próximos dias com o começo da análise da proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados a partir de terça-feira (7).
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