A queda nos custos operacionais e da dívida ajudou a Telefônica Brasil a apresentar um aumento de 22,2% no lucro líquido do primeiro trimestre, superando sua rival TIM Participações e as expectativas do mercado.
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As ações da Telefônica Brasil, a maior operadora de telefonia móvel do país, subiram cerca de 4% este ano, enquanto a TIM, que esta semana divulgou resultado abaixo do esperado, com desaceleração da receita em um mercado de telecomunicações cada vez mais competitivo, viu o valor de seus papéis recuarem mais de 6%.
A subsidiária brasileira da espanhola Telefónica registrou uma receita operacional líquida trimestral de R$ 10,975 bilhões, 1,7% maior que um ano atrás, com os custos operacionais caindo 5,4%, para R$ 6,614 bilhões.
A Telefônica Brasil informou em comunicado que seu lucro líquido atingiu R$ 1,342 bilhão no primeiro trimestre, ante R$ 1,098 bilhão no mesmo período de 2018.
Excluindo os efeitos da adoção de novos padrões contábeis internacionais conhecidos como IFRS 16, o lucro líquido foi de R$ 1,387 bilhão, também acima do consenso das estimativas compiladas pela Refinitiv, de R$ 1,282 bilhão.
As despesas financeiras caíram 48,1%, para R$ 90 milhões, conforme a operadora reduziu sua dívida líquida em quase 60% ano a ano em um cenário de taxas de juros mais baixas.
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Enquanto isso, os investimentos subiram 9,6% no primeiro trimestre, atingindo R$ 1,696 bilhão, com os recursos alocados principalmente no desenvolvimento da rede FTTH (fibra para casa), assim como nas tecnologias 4G e 4.5G.
O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 14,9% no período, para R$ 4,36 bilhões, devido à expansão das receitas de telefonia móvel e banda larga, além do controle de custos. Analistas esperavam, em média, um Ebitda de R$ 3,9 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
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