A companhia de alimentos Marfrig passou do prejuízo para o lucro no primeiro trimestre, apoiada sobretudo em melhores preços nas operações da América do Norte, embora o volume global de produção tenha caído.
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Segunda maior produtora de carne bovina do mundo, a Marfrig anunciou ontem (15) que teve lucro líquido continuado de R$ 4 milhões no período, ante prejuízo de R$ 247 milhões um ano antes.
No conjunto, a receita líquida consolidada somou R$ 10,1 bilhões de janeiro a março, montante 7,6% superior ano a ano, embora o volume de abate de bovinos tenha caído 0,9% na mesma comparação.
No relatório, a companhia atribuiu o resultado ao aumento de receitas da operação América do Norte e à depreciação do real em relação ao dólar, “que compensou a menor receita líquida na operação da América do Sul”.
O resultado operacional da empresa medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado da operação continuada foi de R$ 571 milhões, mais que o triplo dos R$ 182 milhões de igual etapa de 2018. A margem Ebitda ajustada subiu 0,4%, para 5,7%.
Em termos totais, o Ebitda da empresa no período foi de R$ 649 milhões, alta de 322%.
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O resultado financeiro, negativo em R$ 380 milhões, ainda foi melhor do que no trimestre imediatamente anterior, também deficitário. A divulgação foi no modelo proforma, considerando os desempenhos da operação da Nacional Benef., comprada em junho de 2018, e da Quickfood, em janeiro passado.
A Marfrig fechou março com índice de alavancagem medido pela relação entre dívida liquida e Ebitda de 2,76 vezes em reais, um aumento de 0,38 vez na medição sequencial.
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