O Facebook rejeitou hoje (24) os pedidos por um desmembramento da maior rede social do mundo e de outras grandes empresas de internet, alegando que isso não resolveria questões como privacidade, tentativas de influenciar eleições ou conteúdo nocivo.
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“Só porque é difícil regular a internet não significa que os formuladores de políticas deveriam pular para a alternativa de desejar que essas empresas se afastem”, disse Nick Clegg, chefe de assuntos globais do Facebook, em discurso nesta segunda-feira em Berlim.
O Facebook, que é dono de antigos rivais como Instagram e WhatsApp e tem quase 2,4 bilhões de usuários mensais, está na mira dos reguladores e enfrenta pedidos de alguns funcionários do governo para punições ou para ser desmembrado à força.
“A Internet precisa de competição e precisa de regulamentação… queremos trabalhar com governos e formuladores de políticas para projetar o tipo de regulamentação inteligente que promove a concorrência, incentiva a inovação e protege os consumidores”, disse Clegg.
Clegg afirmou ainda em seu discurso nesta segunda-feira que o Ocidente deve se apressar para criar novas regras ou verá países como a China e a Rússia determinarem o futuro da internet.
“Se o Ocidente não se envolver com essa questão de maneira rápida e enfática, pode ocorrer que a resposta não venha de nós. As regras comuns criadas em nosso hemisfério podem se tornar o exemplo que o resto do mundo segue”, disse.
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