Líderes de fundos de pensão do setor público pediram hoje (4) a separação dos cargos de presidente do conselho e presidente-executivo do Facebook, ambos ocupados pelo cofundador Mark Zuckerberg, citando uma votação que mostrou um forte apoio para a ideia entre investidores externos na maior empresa de mídia social do mundo.
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“A direção isolada do Facebook deve ser aberta porque a empresa não tem responsabilidade com seus usuários, seus investidores ou nossa democracia”, disse Scott Stringer, autoridade financeira da cidade de Nova York, em comunicado enviado por e-mail.
Em uma declaração separada, Michael Frerichs, tesoureiro do Estado de Illinois, disse que “os investidores independentes do Facebook concordam que é hora de separar as funções de presidente do conselho e presidente-executivo. No momento, Zuckerberg é os dois, servindo como seu próprio patrão e claramente não está funcionando”.
Um representante do Facebook se recusou a comentar as observações.
Stringer e Frerichs supervisionam fundos de pensão que possuem ações do Facebook e estão entre um grupo de investidores que entraram com uma resolução de acionistas pedindo que a rede social tenha um comando independente no conselho de administração como forma de melhorar a supervisão.
O Facebook se opôs à ideia em sua reunião anual realizada na semana passada, dizendo que seu principal diretor independente já pode representar todos os interesses dos acionistas.
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É improvável que a reforma passe, porque Zuckerberg e outros membros internos controlam 58% do poder de voto do Facebook por meio de uma classe especial de ações com 10 vezes o poder de voto das ações padrão.
Mas os resultados da votação divulgados na noite de ontem (3) mostraram que, excluindo as cerca de 4 bilhões de ações mantidas por Zuckerberg e outros membros internos, a medida que pede uma cadeira independente teria recebido apoio de 68% dos investidores externos.
Os números de segunda-feira também indicaram que a maioria dos investidores externos votou contra as recomendações do Facebook sobre outras questões, incluindo propostas para reformular as regras de votação da empresa e com que frequência devem votar sobre o pagamento de Zuckerberg e outros diretores.
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