O Citigroup superou hoje (15) estimativas de analistas para o lucro trimestral, com cortes de custos e força no crédito ao consumidor ajudando o terceiro maior banco dos Estados Unidos a contrabalançar a fraqueza na divisão de negociação de ações e títulos de renda fixa.
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O Citi é o primeiro dos maiores bancos norte-americanos, a divulgar o balanço do segundo trimestre. Os titãs de Wall Street JPMorgan Chase, Bank of America e Goldman Sachs Group divulgam seus números mais para o final da semana.
A margem financeira do Citi recuou para 2,67% ante 2,70% um ano antes e 2,72% no primeiro trimestre de 2019.
O Citi continuou a elevar empréstimos e depósitos no trimestre mais recente, aliviando as preocupações de que uma perspectiva econômica mais fraca prejudicasse a capacidade dos consumidores de tomar crédito.
A carteira de empréstimos do Citi subiu 3%, para US$ 689 bilhões, enquanto os depósitos aumentaram 5%, para US$ 1,05 trilhão, excluindo as flutuações cambiais.
A receita com ‘trading’ continuou com desafios. A negociação de renda fixa caiu 4%, excluindo um ganho do investimento do Citi na Tradeweb, e declinou 9% em seus negócios de ações.
“Navegamos em um ambiente incerto com sucesso, executando nossa estratégia e mostrando despesas disciplinadas, crédito e gerenciamento de risco”, afirmou o presidente-executivo da instituição, Michael Corbat, em comunicado.
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O banco conseguiu ganhar mais dinheiro com atividades de empréstimo durante o trimestre. A margem financeira aumentou 2%.
O lucro líquido subiu para US$ 4,80 bilhões, ou US$ 1,95 por ação, no segundo trimestre, ante US$ 4,50 bilhões, ou US$ 1,63 por papel, um ano antes. O trimestre incluiu um ganho extraordinário de US$ 0,12 por ação relacionado ao investimento na companhia de negociação eletrônica TradeWeb.
A receita aumentou em 2%, para US$ 18,76 bilhões, enquanto as despesas recuaram 2%.
Analistas esperavam lucro de US$ 1,80 por ação e receita de US$ 18,50 bilhões, de acordo com dados IBES da Refinitiv.
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