A CSN teve lucro líquido de R$ 1,894 bilhão, uma expansão de 59% sobre o desempenho obtido um ano antes, apoiado em maiores vendas de minério de ferro e redução de despesas financeiras, informou o grupo siderúrgico e de mineração ontem (30).
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A companhia apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 2,38 bilhões, expansão de 68% na base anual. Sem ajustes, o Ebitda da empresa foi de R$ 1,465 bilhão, queda de 21% sobre o segundo trimestre de 2018.
Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$ 1,94 bilhão, segundo dados da Refinitiv. Não ficou imediatamente claro se os números são comparáveis.
O resultado veio com uma queda de 12% na vendas de aço sobre o segundo trimestre do ano passado e aumento de 25% nas vendas de minério de ferro, a 10,14 milhões de toneladas, informou a CSN no balanço.
A empresa também anunciou que estima atingir Ebitda ajustado de cerca de R$ 8,5 bilhões em 2019, uma produção de minério de ferro de 33 milhões de toneladas este ano e também em 2020. Já a expectativa para este ano para vendas da commodity é de cerca de 40 milhões de toneladas.
O balanço da CSN foi apoiado ainda por uma sensível redução no resultado financeiro negativo que recuou de R$ 989 milhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 358 milhões nos três meses encerrados em junho, em meio à campanha da companhia para reduzir endividamento.
A CSN terminou junho com uma relação dívida líquida sobre Ebitda de 3,65 vezes ante 5,34 vezes ao final do primeiro semestre de 2018. Se for considerado o segundo acordo de pré-pagamento de minério de ferro, com a Glencore, a alavancagem cai para 3,52 vezes, afirmou a companhia no balanço.