O dólar mostrava poucas variações ante o real hoje (2), com investidores em compasso de espera pelo voto complementar do relator da reforma da Previdência na comissão especial.
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Às 10:36, a moeda norte-americana avançava 0,20%, a R$ 3,8512 na venda. Na véspera, o dólar fechou com variação positiva de 0,06%, a R$ 3,8434 na venda. Neste pregão, o dólar futuro rondava a estabilidade.
“Como lá fora tem estado meio parado e aqui o pessoal está na expectativa da comissão (especial), a moeda está parada”, explicou o economista-chefe do Haitong Brazil, Flávio Serrano.
Investidores concentravam atenções nesta terça-feira na apresentação do voto complementar do relator da reforma da Previdência na comissão especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), prevista para esta tarde.
No entanto, para que a leitura do voto ocorra nesta sessão, líderes partidários, governadores, Moreira e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentarão chegar a uma solução nesta terça-feira sobre a inclusão ou não de Estados e municípios na reforma.
Na véspera, o presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), avaliou que a proposta será votada pelo colegiado nesta semana, mas admitiu que pode haver um adiamento.
Sob expectativas de que o texto seja votado em plenário antes do início do recesso parlamentar, em 18 de julho, governo e deputados trabalham com prazo apertado.
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No exterior, o alívio ligado à negociação comercial entre EUA e China se dissipava nesta terça-feira, após um pregão de apetite por risco na véspera.
“Lá fora tem ainda uma rodada de preocupação em relação aos desdobramentos tanto da guerra comercial EUA-China como também do que pode acontecer na política monetária norte-americana”, disse Serrano.
Agentes financeiros voltam a adotar cautela após declaração feita na segunda-feira (1) pelo presidente norte-americano, Donald Trump, de que qualquer acordo teria que, de alguma forma, pender em favor dos Estados Unidos.
Mesmo em meio ao alívio ligado à guerra comercial visto na véspera, o Federal Reserve continua sob pressão para cortar juros, o que segue no radar de participantes do mercado.
O BC realiza neste pregão leilão de 6,175 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de agosto.
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