O Ibovespa fechou no azul hoje (1), sustentado por ações de empresas de proteína e da Vale, em meio ao viés positivo de praças acionárias no exterior após Estados Unidos e China concordarem em retomar discussões comerciais.
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O Ibovespa subiu 0,37%, a 101.339,68 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 14,79 bilhões. Na máxima, o Ibovespa subiu a 102.431,61 pontos, encostando no recorde intradia, mas arrefeceu os ganhos conforme as ações de bancos e da Petrobras perderam força.
Os governos norte-americano e chinês concordaram no sábado em retomar discussões comerciais, com os EUA suspendendo a imposição de novas tarifas sobre exportações chinesas.
“O avanço é bem recebido e traz alívio às tensões globais, o que deve dar sustentação aos mercados no curto prazo”, disse a XP Investimentos.
No Brasil, as atenções continuam voltadas à comissão especial da Câmara dos Deputados, que pode votar esta semana o parecer do relator da proposta da reforma da Previdência.
Na terça-feira (2), líderes partidários, governadores, o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentarão chegar a uma solução sobre a inclusão de Estados e municípios no texto. Só então haverá a leitura de uma complementação de voto na comissão, o que abre o caminho para a votação da proposta.
O mercado também repercutiu a pesquisa semanal Focus do Banco Central, mostrando que economistas passaram a ver mais afrouxamento monetário neste ano e no próximo, em meio a estimativas cada vez mais fracas para o crescimento da economia. O Ministério da Economia divulgou superávit comercial de US$ 5 bilhões em junho.
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Estrategistas começaram o segundo semestre com viés relativamente otimista para a bolsa brasileira, de olho na votação da reforma da Previdência e possibilidade de corte nos juros pelo Banco Central.
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