A plataforma de serviços financeiros Nubank anunciou hoje (26) que recebeu um investimento de US$ 400 milhões numa nova rodada de investimento liderada pelo fundo norte-americano TCV.
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O aporte foi acompanhado de Tencent, DST Global, Sequoia Capital, Dragoneer, Ribbit e Thrive Capital, que já participaram em aportes anteriores no Nubank.
“Isso vai nos ajudar com nossa expansão das nossas operações no Brasil e nos nossos novos mercados, México e Argentina”, disse à Reuters o presidente e sócio-fundador do Nubank, David Vélez, em entrevista por telefone.
Este é o sétimo aporte recebido pela fintech, que surgiu em 2013 e que hoje tem cerca de 12 milhões de clientes. Segundo o Nubank, incluindo o aporte anunciado nesta sexta-feira, já recebeu US$ 820 milhões.
Com os sucessivos investimentos recebidos nos últimos anos, a companhia vem expandindo rapidamente tanto em termos de área de atuação como geograficamente. Hoje se apresenta como a sexta maior instituição financeira do país em número de clientes.
Após anos concentrado em seu principal produto, o de cartões de crédito sem anuidade, e tendo recebido licença como instituição financeira, o Nubank lançou no começo do ano empréstimos pessoais. Na semana passada, anunciou que vai abrir contas para pequenas e médias empresas.
E maio, a plataforma estreou no México. No mês passado, abriu operações na Argentina. Segundo Vélez, o plano por ora é se concentrar nesses dois mercados além do Brasil. O Nubank tem no conjunto um total de 1.700 empregados, incluindo um escritório na Alemanha.
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Vélez declinou de comentar sobre qual a participação os investidores terão na empresa com o novo aporte, dizendo apenas que será “bem minoritária”.
Com sede na Califórnia, o TCV já investiu em empresas como o serviço de streaming de vídeo Netflix, o de streaming de música de áudio Spotify e a plataforma de hospedagem Airbnb.
O anúncio do investimento chega quase dois meses após notícias de que o Nubank negociava receber uma aporte de cerca de um bilhão de dólares do grupo japonês Softbank, processo que avaliaria a fintech em cerca de US$ 10 bilhões, mas que não evoluiu.
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